A tentativa de aliança entre Podemos e PSDB no âmbito nacional não avançou, mas trouxe um efeito inesperado em Mato Grosso do Sul: Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja, líderes tucanos no estado, agora têm mais liberdade para negociar suas filiações ao PL e PP, respectivamente.
Antes pressionados por lideranças dessas siglas, os dois políticos devem aproveitar o momento para adiar anúncios oficiais. Reinaldo, cotado ao Senado, pode alterar os planos do PL, que já havia anunciado Gianni Nogueira como pré-candidata ao cargo com apoio de Jair Bolsonaro. Enquanto isso, o PP busca maior reconhecimento pela reeleição de Riedel e pretende fortalecer sua posição, tanto com um nome para o Senado quanto com uma possível indicação à vice-governadoria.
Mesmo aliados, PL e PP apresentam desafios para os tucanos. Ambos têm figuras de peso, como Tereza Cristina (PP) e Bolsonaro (PL), que podem influenciar os rumos das eleições estaduais. A federação entre União Brasil e PP também fortaleceu nomes como Rose Modesto e Capitão Contar, que surgem bem colocados nas pesquisas, acirrando ainda mais a disputa.
Embora a pressão por definições aumente, Riedel e Reinaldo agora contam com um cenário menos urgente, permitindo que articulem estratégias de longo prazo. A demora pode consolidar alianças, mas também acende o alerta para adversários internos, que enxergam oportunidade de protagonismo em caso de indefinição prolongada.
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*Com informaçoes Investiga MS