A decisão do PP, liderado pela senadora Tereza Cristina, de adotar uma postura mais independente colocou em xeque os planos eleitorais do PSDB em Mato Grosso do Sul. Com a aliança reduzida a apenas três partidos para acomodar 21 deputados, o PP sinalizou resistência em receber quatro parlamentares indicados pelo grupo liderado por Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja, comprometendo a estratégia inicial.
Reinaldo Azambuja já articula sua migração para o PL, levando consigo Mara Caseiro e Zé Teixeira, ambos do PSDB, além de outros dois deputados, um tucano e um emedebista. O quarteto se unirá a nomes já consolidados no PL, como Neno Razuk, Coronel David e João Henrique.
Enquanto isso, sete deputados da base de Riedel aguardam a definição de uma terceira via, com expectativa de uma aliança entre MDB, Republicanos e PSDB. No entanto, o verdadeiro impasse está no PP, que já possui sua chapa praticamente fechada e resiste em abrir espaço para as indicações da coligação.
A insatisfação dentro do PP é agravada pela falta de espaço no governo e pela disputa interna por cadeiras, com lideranças como Marco Aurélio Santullo e Alan Guedes também buscando uma das 24 vagas disponíveis. A pressão deve intensificar as negociações e definir novos rumos para a disputa de 2024 em Mato Grosso do Sul.
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*Com informações Investiga MS