A possível filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ao Partido Liberal (PL) promete provocar uma reconfiguração significativa no cenário político de Mato Grosso do Sul. Se confirmada, a migração não apenas consolidará o PL como a maior bancada na Assembleia Legislativa, mas também poderá enfraquecer ainda mais o PSDB, partido que atualmente lidera o parlamento com seis deputados.
Aliados próximos indicam que Azambuja deve formalizar sua mudança na próxima janela partidária, levando consigo nomes como Zé Teixeira, que já declarou adesão ao PL, e Mara Caseiro, que também confirmou que seguirá o ex-governador. Márcio Fernandes (MDB) e Jamilson Name (PSDB) manifestaram interesse em acompanhar Azambuja na nova legenda.
Com a adesão de Azambuja e seus aliados, o PL passará a contar com sete deputados na Assembleia: além de Mara Caseiro, Jamilson Name, Márcio Fernandes e Zé Teixeira, somam-se os atuais parlamentares da sigla Coronel David, Neno Razuk e João Henrique Catan. Esse cenário tornará o PL a maior força parlamentar no estado.
Enquanto isso, o PSDB enfrentará um esvaziamento, podendo perder metade de sua bancada atual. A situação se agrava com a possível saída do governador Eduardo Riedel para o PP, deixando o futuro do partido ainda mais incerto. A sobrevivência do PSDB pode depender de uma federação com Republicanos e MDB, o que permitiria manter algum protagonismo político nas eleições de 2026.
O movimento reforça a polarização entre PP e PL, já considerados pilares da base de Eduardo Riedel para a próxima disputa eleitoral. A definição de uma terceira sigla para compor essa aliança será fundamental para selar as estratégias políticas da coligação governista no estado.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.
*Com informações InvestigaMS