Os diretórios nacionais do PRD (fusão do PTB com o Patriota) e do Solidariedade oficializaram uma federação para os próximos quatro anos, anunciando uma estratégia conjunta para enfrentar as exigências da cláusula de barreira nas eleições de 2026.
A união visa alcançar os critérios estabelecidos para acesso ao fundo partidário e à propaganda eleitoral gratuita. Para obter esses direitos, partidos ou federações precisam eleger ao menos 13 deputados federais em nove estados ou conquistar 2,5% dos votos válidos em âmbito nacional.
No estado, o PRD é liderado pelo ex-senador Delcídio do Amaral, enquanto o Solidariedade tem como presidente Luiz Pedro Guimarães, com André Puccinelli Junior como vice. Apesar da ausência de representantes eleitos no último pleito estadual, os partidos buscam fortalecer suas bases locais.
Na eleição passada, o PRD conquistou cinco cadeiras na Câmara Federal e três no Senado, enquanto o Solidariedade elegeu sete deputados federais e dois senadores.
Além da nova federação entre PRD e Solidariedade, outras alianças estão em negociação. União Brasil e PP já anunciaram federação para os próximos anos, enquanto MDB e Republicanos tentam firmar uma parceria semelhante. Atualmente, estão vigentes federações como PT, PCdoB e PV; PSDB e Cidadania; e PSOL e Rede, todas com validade até o próximo ano.
Essa movimentação política marca um cenário eleitoral mais estratégico, em que a união entre legendas é essencial para assegurar relevância no cenário nacional.
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*Com informações Investiga MS