Os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), decidiram não comparecer à audiência pública convocada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) nesta sexta-feira (27), transferindo a responsabilidade da defesa das emendas parlamentares para seus advogados.
A ausência ocorre em meio a um clima de crescente embate entre os Poderes, intensificado pela recente derrubada do reajuste do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) pelo Congresso. A decisão dos líderes legislativos reflete a estratégia de evitar politizar o debate sobre as emendas, focando em uma abordagem técnica.
Tensão no coração dos Poderes
A audiência pública, liderada pelo ministro Flávio Dino, busca discutir a transparência e rastreabilidade nas emendas impositivas. Dino já havia causado desconforto no Congresso ao apontar possíveis irregularidades nos repasses por transferência direta, conhecidas como “emendas Pix”. A ausência de Alcolumbre e Motta é vista como um movimento para evitar um confronto direto com o Judiciário e o Executivo.
Mudança de tom e novos desafios
Inicialmente, os líderes pretendiam comparecer ao STF para defender a execução das emendas e manifestar a insatisfação do Parlamento com recentes decisões judiciais. Contudo, a avaliação de que isso poderia ampliar o desgaste entre os Poderes levou à decisão de adotar uma postura mais discreta.
Enquanto advogados, especialistas e representantes de órgãos públicos participam da audiência, a ausência de Hugo Motta e Davi Alcolumbre evidencia o receio de que o debate sobre emendas parlamentares intensifique o já delicado equilíbrio político entre Legislativo, Executivo e Judiciário.
Essa versão destaca os nomes de Alcolumbre e Motta no título, mantendo um tom enfático e contextualizando a decisão de não comparecer à audiência.
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*Com informações CNN