A filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ao Partido Liberal (PL) em Mato Grosso do Sul cria um novo cenário político que divide a sigla. Jair Bolsonaro articula pessoalmente a entrada de Reinaldo no partido, com planos para um evento oficial no Estado, mas lideranças locais, historicamente contrárias ao grupo do ex-governador, demonstram desconforto com a aliança.
O deputado estadual João Henrique Catan, o deputado federal Marcos Pollon e o vereador Rafael Tavares integram a ala do PL que sempre se posicionou contra Reinaldo. Agora, esses líderes enfrentam o desafio de lidar com a liderança partidária de alguém que antes era adversário, especialmente considerando que Reinaldo terá influência direta sobre as candidaturas nas próximas eleições.
Pollon, que já presidiu o PL estadual, perdeu espaço após Bolsonaro apoiar Beto Pereira (PSDB) em Campo Grande, enquanto João Henrique mantém uma postura firme de oposição ao governo de Eduardo Riedel (PSDB). Já Tavares vive o peso de antigas acusações contra o PSDB, partido que ele responsabiliza por articular sua cassação.
A chegada de Reinaldo transforma o PL em um palco de tensões, com antigos adversários políticos sendo forçados a dividir espaço e estratégias. A resistência local é clara, mas a articulação nacional de Bolsonaro parece estar consolidando a nova realidade no partido.
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*Com informações Investiga MS