A próxima eleição para deputado estadual em Mato Grosso do Sul deverá ter um cenário diferente, marcado por uma significativa redução no número de candidatos. A estratégia de Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, ambos do PSDB, de focar apenas em três partidos e a influência das federações partidárias apontam para um novo desenho político no Estado.
Em 2022, 397 candidatos disputaram 24 cadeiras na Assembleia Legislativa, uma média de 16,54 por vaga. Para 2026, o número de concorrentes promete ser bem menor. Dos 21 partidos que participaram da última eleição, o grupo liderado pelos tucanos já indicou que investirá somente no PL, PP/União e um terceiro partido ainda em negociação, dependendo de acordos como a possível federação entre MDB e Republicanos.
A estratégia busca concentrar cadeiras nas siglas escolhidas, dificultando a eleição de candidatos de outros partidos. Fora do núcleo tucano, apenas o PT é apontado como um adversário com chances competitivas. Partidos como PDT, PSOL/Rede e PRD/Solidariedade ainda trabalham para formar chapas viáveis, mas enfrentam desafios financeiros e estruturais.
Com a polarização do cenário político e uma aposta clara em menos siglas, a disputa promete ser mais enxuta e estratégica, redesenhando o mapa eleitoral do Estado.
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*Com informações Investiga MS