As movimentações para as eleições presidenciais de 2026 colocam a senadora Tereza Cristina (PP-MS) no centro das articulações da direita e centro-direita. Ex-ministra da Agricultura no governo de Jair Bolsonaro, Tereza desponta como favorita para a posição de vice na chapa que seria encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Lideranças de partidos como PP, União Brasil, Republicanos, MDB e PSD veem em Tereza uma figura de credibilidade e capacidade de articulação, especialmente por sua proximidade com o agronegócio e sua relação histórica com Bolsonaro. A senadora, que chegou a ser cotada como vice do ex-presidente em 2022, agora surge como o elo para unir as forças da oposição em torno de Tarcísio.
Nos bastidores, a aposta em Tereza reflete o desejo de consolidar uma candidatura forte contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, sua presença na chapa é considerada essencial para agregar apoio do mercado financeiro e do setor ruralista. Essa composição também busca diluir as resistências dentro do bolsonarismo, que tem mostrado descontentamento com a possibilidade de Bolsonaro não liderar a oposição em 2026.
Apesar de resistências internas, a candidatura de Tarcísio com Tereza como vice vem ganhando tração. Para líderes como Ciro Nogueira e ACM Neto, a presença da senadora é o equilíbrio necessário para enfrentar Lula e fortalecer o projeto da direita em um cenário cada vez mais polarizado.
Enquanto Bolsonaro insiste em se manter relevante e resiste a ceder protagonismo, a senadora de Mato Grosso do Sul se consolida como peça-chave nas articulações, representando uma ponte entre o bolsonarismo e o centro-direita. O apoio a seu nome reforça sua posição como liderança nacional e potencial vice em um projeto que busca unir a oposição e consolidar forças para 2026.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.
*Com informações Correio do Estado