Movimentos de direita de todo o Brasil estão unificando suas forças para convocar manifestações com uma pauta clara: o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Os protestos estão sendo organizados para os dias 3 de agosto e 7 de setembro e prometem marcar uma nova etapa na resistência contra os excessos do Judiciário.
A iniciativa visa centralizar o foco das mobilizações populares, diante do que consideram abusos cometidos por Moraes em decisões que afetam diretamente a liberdade de expressão, os direitos políticos e a democracia no país. A proposta é abandonar pautas dispersas e adotar um único lema nacional: "Fora Alexandre de Moraes".
As lideranças conservadoras pretendem criar uma comunicação padronizada, com faixas, camisetas e cartazes unificados em todo o território nacional. O objetivo é mostrar coesão e força diante do STF e do Congresso, pressionando as instituições para que pautem o pedido de impeachment já protocolado contra o ministro.
A insatisfação com Alexandre de Moraes não é recente. Ele é acusado por setores da direita de extrapolar os limites constitucionais de sua função, promovendo censura, prisões sem devido processo legal e conduzindo investigações com viés político, especialmente contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Nas redes sociais, a convocação para os atos já ganhou força e deve crescer nos próximos dias. A expectativa é que o 3 de agosto sirva como uma espécie de "esquenta" para um grande ato nacional no 7 de setembro, quando a direita quer lotar as ruas em todo o Brasil para dar um recado direto: o povo não aceitará mais o autoritarismo disfarçado de justiça.
A mobilização também visa pressionar os parlamentares que permanecem inertes diante dos abusos do STF. "Quem se cala diante da tirania, torna-se cúmplice", afirmam os organizadores.
Com os protestos, a direita pretende recolocar no centro do debate nacional a necessidade de limites ao poder do Supremo Tribunal Federal, e reafirmar que o povo brasileiro está atento — e disposto a reagir.
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*Com informações Gazeta do Povo