O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está prestes a anunciar uma série de sanções contundentes contra autoridades brasileiras aliadas do governo Lula e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A ação será baseada na Lei Magnitsky, legislação que autoriza o governo norte-americano a punir indivíduos e instituições envolvidas em corrupção e violações de direitos humanos.
Entre os alvos das sanções, além de nomes estratégicos do Planalto e da cúpula do STF, estão também bancos brasileiros e estrangeiros que mantêm relações com os investigados. A Lei Magnitsky permite que qualquer instituição financeira que opere ou realize transações com os sancionados seja também punida severamente, podendo ser bloqueada do sistema bancário dos EUA, perdendo inclusive acesso ao dólar.
A medida poderá atingir desde bancos públicos, como Banco do Brasil e BNDES, até instituições privadas que se envolvam com contas, contratos ou operações de crédito com os alvos das sanções. Bancos estrangeiros com sede no Brasil também estão na mira, caso sejam identificados como facilitadores de movimentações financeiras das autoridades brasileiras punidas.
“Não é apenas uma retaliação simbólica, é uma bomba econômica direcionada à base de sustentação do sistema de poder no Brasil”, afirmou uma fonte ligada ao Partido Republicano. “Se um banco fizer uma simples transação com um sancionado, pode acabar fora do sistema SWIFT e ser desconectado do mercado global.”
Impacto diplomático e financeiro
Além das punições econômicas, está sendo cogitado pelo governo Trump o congelamento de relações diplomáticas com o Brasil. Uma das medidas em análise seria a retirada da credencial da embaixadora brasileira nos EUA, Maria Luisa Viotti Ribeiro, o que inviabilizaria qualquer diálogo formal entre os dois países durante esse período.
Ainda segundo fontes diplomáticas, apenas Lula, a primeira-dama Janja e o vice-presidente Geraldo Alckmin estariam momentaneamente fora da lista de sanções diretas, mas figuras centrais do Judiciário e do Executivo devem ser alvo de bloqueios patrimoniais, suspensão de vistos e restrição de mobilidade internacional.
Além disso, o pacote poderá atingir plataformas digitais e empresas de tecnologia envolvidas no cumprimento de decisões judiciais que Washington considera arbitrárias ou abusivas.
Com a possível implementação dessas medidas, o Brasil poderá mergulhar em uma crise diplomática e financeira sem precedentes, com graves consequências para o sistema bancário e para o comércio exterior do país.
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*Com informações Gazeta do Povo