Em meio à tensão internacional provocada pela nova sanção do governo Donald Trump ao ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula promoveu um jantar no Palácio da Alvorada, na quinta-feira (31), como gesto simbólico de apoio ao magistrado e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O evento reuniu pesos-pesados da Corte, como o presidente do STF, Luís Roberto Barroso; o decano Gilmar Mendes; Cristiano Zanin; Flávio Dino; e Edson Fachin, futuro presidente da Corte. Também participaram o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e ministros do governo Lula, como Jorge Messias (AGU) e Ricardo Lewandowski (Justiça).
Segundo relatos, Moraes adotou tom sereno, mas mandou um recado claro aos críticos: “Não deixarei de ser juiz e de fazer meu trabalho em razão de qualquer ameaça.” A fala foi interpretada como resposta direta tanto ao ex-presidente Trump quanto a bolsonaristas que contestam suas decisões.
Gilmar Mendes antecipou que fará um discurso em defesa de Moraes e do STF na reabertura dos trabalhos da Corte, nesta sexta-feira (1º). A sinalização é de que o tribunal vai reforçar institucionalmente a posição de que não aceitará intimidações, internas ou externas.
Com o jantar, Lula se alinha publicamente à cúpula do Judiciário no embate político que ganhou contornos internacionais.
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*Com informações Metrópoles