Quinta, 13 de Novembro de 2025
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Ilan Goldfajn, brasileiro-israelense, eleito a presidente do BID

Primeiro brasileiro a comandar a instituição, em 63 anos

24/11/2022 às 20h00 Atualizada em 28/11/2022 às 14h31
Por: Fonte: Reuters/G1
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llan Goldfajn, presidente eleito do BID | Foto Cristiano Mariz
llan Goldfajn, presidente eleito do BID | Foto Cristiano Mariz

O ex-presidente do Banco Central do Brasil (Bacen) e chefe do departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Ilan Goldfajn, foi eleito a presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), neste domingo (20), pelo conselho de governadores da instituição, após destituição do americano Maurício Claver-Carone.

Em outubro, Goldfajn foi indicado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que aproveitou as reuniões anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), nos Estados Unidos, para buscar apoio à candidatura brasileira. 

Goldfajn recebeu 80,1% dos votos e derrotou quatro candidatos:

  • Nicolás Eyzaguirre Guzmán, ex-ministro da Economia do Chile;

  • Gerardo Esquivel Hernández, um dos diretores do Banco Central do México;

  • Gerard Johnson, ex-funcionário do BID e natural de Trindade e Tobago;

  • Cecilia Todesca Bocco, secretária de Relações Econômicas Internacionais da chancelaria argentina (desistiu e não recebeu votos).

É a primeira vez que um candidato brasileiro vai comandar o BID, fundado há 63 anos, que assume em 19 de dezembro. Atualmente, o banco está sob comando temporário da hondurenha Reina Irene Mejía, vice-presidente do organismo.

"Contamos com o presidente Goldfajn para liderar esta organização para ser um motor de mudança e progresso para nossos vizinhos na América Latina e no Caribe", disse a secretária dos EUA, Janet Yellen.

A sede do BID fica em Washington, é um dos principais investidores na América Latina e no Caribe, responsável por US$ 23,4 bilhões em compromissos financeiros em 2021 e centenas de projetos de infraestrutura, saúde e turismo.

Saída de Maurício Claver-Carone

Foi expulso em assembleia no dia 26 de setembro, sob a acusação de relações íntimas com uma funcionária e de retaliar funcionários que denunciaram o caso.

 

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