Campo Grande aparece em situação fiscal “difícil” no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado nesta quinta-feira (18), ficando como a segunda pior capital do país. A cidade alcançou 0,578 pontos, superando apenas Cuiabá (MT), que registrou 0,524.
O levantamento analisa quatro indicadores — autonomia, gastos com pessoal, liquidez e capacidade de investimentos — e, embora Campo Grande tenha conquistado nota máxima em autonomia (1,0), o município ficou com avaliação baixa nos demais critérios, sobretudo em gastos com pessoal (0,410), liquidez (0,431) e investimentos (0,470).
Em Mato Grosso do Sul, o cenário é variado: 25 municípios estão em situação “excelente” e 34 em “boa”, mas outros 16 apresentam dificuldades. Amambai registrou o pior desempenho estadual (0,331), único na faixa crítica. Na contramão, cidades como Figueirão, Ribas do Rio Pardo, Paraíso das Águas e Corguinho atingiram nota máxima e figuram entre as gestões mais sólidas do país.
A Firjan reforça que, apesar da melhora geral em 2024, muitas cidades ainda enfrentam graves desequilíbrios. Para o presidente da entidade, Luiz Césio Caetano, a dependência de repasses como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) evidencia desigualdades históricas. “As cidades precisam estimular a economia local para garantir sustentabilidade financeira a longo prazo”, alertou.
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*Com informações Campo Grande News