O governo dos Estados Unidos endureceu o cerco contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta segunda-feira (22), ao sancionar sua esposa, Viviane Barci de Moraes, e o Lex Instituto de Estudos Jurídicos, entidade ligada à família. A decisão segue a mesma linha da Lei Magnitsky, que já havia atingido Moraes em julho, e representa um aumento significativo da pressão internacional sobre o magistrado.
As sanções, publicadas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) e pelo Departamento do Tesouro dos EUA, incluem congelamento de bens e contas bancárias em instituições financeiras americanas, além de impedir transações com cidadãos e empresas dos EUA. A lei é aplicada globalmente a autoridades acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos, transformando o anúncio em um alerta diplomático e econômico com efeitos simbólicos e práticos.
Especialistas destacam que, embora Moraes e sua família não possuam bens nos Estados Unidos, a inclusão nas listas de sanções serve como freio a transações internacionais e alerta global para parceiros financeiros, impactando diretamente a reputação e mobilidade do ministro no cenário internacional.
O anúncio também acirra a tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos, evidenciando a fiscalização americana sobre autoridades estrangeiras e fortalecendo a percepção de que Moraes está sob vigilância internacional devido a sua atuação no STF. A medida expõe a fragilidade de figuras públicas perante a aplicação de leis extraterritoriais e aumenta o debate sobre o peso das sanções econômicas como instrumento de pressão política.
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*Com informações Metrópoles