Com a aproximação das eleições de 2026, Mato Grosso do Sul pode testemunhar um cenário inédito: políticos históricos do Estado correm o risco de ficar de fora do pleito devido à aplicação rigorosa da Lei da Ficha Limpa e critérios mais severos da Justiça Eleitoral para candidatos com processos ou condenações em segunda instância.
Entre os motivos que podem impedir candidaturas estão corrupção, fraudes em licitações, desvio de verbas públicas, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Fontes do meio jurídico indicam que ex-prefeitos, deputados e ex-secretários já estão na mira do Ministério Público Eleitoral, que acompanha denúncias de propina, enriquecimento ilícito e associação para práticas criminosas.
Especialistas afirmam que o Tribunal Regional Eleitoral do MS (TRE-MS) deve atuar com rigor, atendendo à crescente demanda popular por ética e transparência. Caso os políticos tradicionais sejam realmente barrados, o espaço poderá se abrir para novas lideranças, vindas de movimentos sociais, setor empresarial e jovens, sinalizando uma possível renovação na política estadual.
A expectativa é de que as eleições de 2026 se tornem uma das mais renovadoras e imprevisíveis da história recente do Mato Grosso do Sul, com a Justiça Eleitoral e os eleitores desempenhando papel central na escolha de representantes comprometidos com integridade e responsabilidade.
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*Com informações Pauta Diária