Após a histórica ligação entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, assume papel central na reaproximação diplomática entre Brasil e Estados Unidos. Nesta terça-feira, ele desembarca em Washington para encontros com Marco Rubio, secretário do Departamento de Estado americano e interlocutor designado por Trump, com o objetivo de tratar de prioridades estratégicas e comerciais entre os países.
Fontes próximas ao governo afirmam que Vieira está conduzindo negociações delicadas, com foco em garantir vantagens econômicas, tecnológicas e geopolíticas para o Brasil, enquanto estabelece canais de comunicação diretos com Washington. A ação do ministro sinaliza que Lula pretende delegar toda a execução prática da política externa a Vieira, consolidando seu protagonismo no cenário internacional.
Embora ainda não haja confirmação de um encontro direto entre Lula e Trump, a possibilidade de que isso ocorra durante a 46ª Cúpula da ASEAN, em Kuala Lumpur, mantém Vieira no centro das articulações, como principal pontífice do diálogo entre Brasília e Washington.
Especialistas apontam que o desempenho do ministro será decisivo para equilibrar pressões internas e externas, garantindo que o Brasil não apenas fortaleça relações diplomáticas, mas também proteja seus interesses estratégicos e comerciais em um momento de instabilidade global.
A missão de Mauro Vieira deixa claro que, no governo Lula, a diplomacia não se resume a gestos protocolares: trata-se de articulação política e econômica intensa, na qual o ministro atua como peça-chave, enquanto os reflexos dessa atuação poderão determinar o futuro das relações Brasil-EUA nos próximos anos.
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*Com informações Veja
