
Campo Grande avançou na assistência a famílias atípicas com a criação do Núcleo de Apoio às Mães Atípicas (NAMA), que terá como função agilizar o fornecimento de fraldas, dietas e outros insumos essenciais para pessoas com deficiência.
O núcleo é resultado do trabalho do Comitê Gestor da Saúde, formado recentemente para modernizar a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e criar soluções práticas para demandas antigas. Segundo Ivoni Pellegrinelli, coordenadora do comitê, a iniciativa busca combinar acolhimento, cuidado e resultados efetivos, focando nas famílias em situação de vulnerabilidade.
O NAMA atua em conjunto com a Defensoria Pública, que realiza um censo inédito para identificar famílias atípicas com necessidades de saúde e em condições sociais vulneráveis. Para a defensora Eni Diniz, coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde (NAS/MS), a meta é organizar fluxos de atendimento mais eficientes, garantindo rapidez no serviço e diminuindo a necessidade de ações judiciais.
Em sua segunda reunião, o núcleo discutiu estratégias concretas de atendimento e estudou a implantação de um modelo administrativo que permitirá às famílias obter os insumos diretamente, seguindo experiências de outros municípios sul-mato-grossenses.
Ivoni reforça a importância da iniciativa: “Estamos construindo fluxos de atendimento que funcionam de verdade, com foco no trabalho e na entrega de resultados para as mães que mais precisam”.
Além do NAMA, o Comitê Gestor da Saúde também revisa contratos, reorganiza equipes e realiza visitas técnicas às unidades, inclusive à noite, para entender a rotina de servidores e usuários. A intenção é tornar a gestão da saúde mais eficiente, ágil e sensível às demandas da população.
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