Quinta, 21 de Novembro de 2024
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IECG pede alteração de trajeto do Carnaval

Decisão sobre roteiro sairá de reunião entre Sectur e Fundação de Cultura

17/02/2023 às 15h09 Atualizada em 17/02/2023 às 16h20
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Foliões comprometem a entrada dos fiéis na IECG
Foliões comprometem a entrada dos fiéis na IECG

A Igreja Evangélica de Campo Grande - IECG realiza reuniões e cultos, além de projetos sociais há mais de 30 anos no prédio que fica localizado na Rua 14 de julho - entre a avenida Mato Grosso e a Rua Antônio Maria Coelho -, e agora, a paz dos fiéis pode estar comprometida devido a folia de Carnaval, que além de ficarem impedidos de transitarem na região, correm o risco que serem confrontados pelos foliões.

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Por esse motivo, a IECG solicitou alteração para que os blocos não passem em frente à igreja. Já que no último Carnaval de rua em 2020, as mulheres tiravam as calcinhas quando passavam em frente a igreja, desrespeitando as famílias que frequentam a instituição, composta desde crianças, jovens a idosos.

Na ocasião, Rinaldo Modesto (PSDB) disse que “mulheres tiraram as calcinhas em frente a igreja”.

Em protesto, elas fizeram um “calcinhaço” durante protesto no plenário do legislativo.

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Em nota, a comunicação da IECG informou: “Nós estamos estabelecidos aqui há cerca de 30 anos, possuímos reuniões aos sábados e quatro cultos aos domingos. É inviável haver um movimento neste período do fluxo de entrada e saída dos membros”.

A igreja declarou que uma nova decisão já foi emitida, reduzindo o percurso do cortejo.

“Já foi definido anteriormente e confirmado hoje pelo Município que o cortejo teria outro trajeto, ou seja, sai da Esplanada, sobre a Avenida Mato Grosso e segue a 14 de Julho em direção à Feira”.

A secretária de Cultura e Turismo, Maria Bethânia Gurgel, informou que o pedido realmente foi recebido pela Polícia Militar e Sectur (Secretaria de Cultura e Turismo). A intenção é que a decisão seja emitida ainda hoje após reunião entre os dois órgãos.

“Ainda não foi decidido porque a igreja fez essa solicitação, tivemos reunião com a PM e entendemos que a decisão caberia à Sectur em conjunto à Fundação de Cultura”.

Sobre o pedido de alteração do trajeto, o fundador do bloco Evoé Baco, Fernando Cruz, demonstrou resistência e está mais preocupado em festejar do que ajudar famílias, jovens, crianças e idosos do município.

“O cortejo foi criado pelos gregos há 5 mil anos, o que nós fazemos hoje é resgatar e manter nossa ancestralidade. O cortejo é a maior manifestação do Carnaval e quem decide o percurso é povo, é o bloco”.

A Igreja não solicitou o cancelamento do evento, mas apenas a mudança de trajeto para que os fiéis e os blocos carnavalescos possam manter suas atividades, sem nenhuma interferência.

Trajeto do cortejo de Carnaval

Atualmente, o cortejo dos blocos Capivara Blasé e Cordão Valu sai da Calógeras, segue pela Antônio Maria Coelho, entra na 14 de Julho e finaliza na General Melo para retornar ao ponto de início.

Com a alteração, os foliões deixariam de passar apenas na quadra onde fica a igreja, sem prejudicar o evento.

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