Sábado, 13 de Setembro de 2025

Gustavo Gayer protocola pedido de audiência pública sobre Censura

“Nunca se viu no Brasil uma perseguição política como estamos vendo agora" - Gayer

17/03/2023 às 05h37 Atualizada em 17/03/2023 às 08h58
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Sobre a Censura, Gayer diz que
Sobre a Censura, Gayer diz que "pessoas estão tendo suas vidas destruídas"

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO), integrante da recém-criada Comissão de Comunicação da Câmara Federal, protocolou um requerimento para convocar uma audiência pública sobre censura.

“Nunca se viu no Brasil uma perseguição política como estamos vendo agora. Nós estamos testemunhando pessoas sendo presas pelas suas opiniões”, declarou, ao comunicar o requerimento.

Ele pretende convocar jornalistas e comunicadores que foram censurados, com bloqueio de perfis em redes sociais ou meios de comunicação, por suas opiniões conservadores.

Nos últimos anos, desde a abertura do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2019, dezenas de pessoas passaram a ser investigadas. Houve prisões e bloqueios de perfis de jornalistas e deputados.

Entre as pessoas que devem ser convidadas para a audiência pública, citou o ex-ministro Marco Aurélio Mello, o jurista Ives Gandra Martins, o jornalista Allan dos Santos, Bárbara Destefani, da página Te Atualizei, Zoe Martins, comentarista demitida da Jovem Pan, e Ana Paula Henkel, colunista de Oeste.

“Qualquer opinião que não se enquadre no que a esquerda acha que adequado, apropriado, é automaticamente considerado um crime, fake news, e as pessoas estão tendo suas vidas destruídas, sua liberdade de expressão completamente cerceada”, declarou Gayer.

Ele também afirmou que representantes das principais redes sociais também serão chamados para falar sobre os procedimentos usados para banir um perfil e como decidem o que é fake news.

Na sessão de instalação da Comissão de Comunicação, Gayer disse que para haver liberdade de expressão, “as pessoas têm que ter liberdade de falar o que pensam e o que acreditam sem correr o risco de ser presas, de ter os nomes jogados em inquéritos”.

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