Sábado, 13 de Setembro de 2025

Ex-chefe da casa civil de Ibaneis assume defesa de Anderson Torres

No inquérito do STF que investiga suposta omissão nos atos de 8 de janeiro

30/03/2023 às 13h31
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Novacki também foi secretário-executivo do Mapa no Governo Temer
Novacki também foi secretário-executivo do Mapa no Governo Temer

O ex-secretário-chefe da Casa Civil do governador Ibaneis Rocha (MDB), Eumar Roberto Novacki, é o novo advogado de Anderson Torres no inquérito do Supremo Tribunal Federal - STF, que investiga suposta omissão de autoridades nos atos extremistas de 8 de janeiro, conforme divulgado nesta quinta-feira (30).

Novacki assume a defesa do ex-secretário após Torres se desvincular de Rodrigo Roca.

"Anderson Gustavo Torres, por seus advogados, vem requerer a Vossa Excelência a juntada do substabelecimento anexo, para que surta seus efeitos legais. Pugna, ainda, pela retificação nos registros informatizados dessa Corte, a fim de que as futuras comunicações dos atos processuais passem a ser realizadas exclusivamente na pessoa do seu novo patrono", disse a defesa de Torres em comunicado.

Novacki foi secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do governo do ex-presidente Michel Temer. Em 2018, foi escolhido pelo governador Ibaneis Rocha para comandar a Casa Civil do Distrito Federal, a partir de 1º de janeiro de 2019.

Em 1º de março, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão do ex-secretário. O ministro seguiu entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo o órgão, não houve nenhuma modificação da situação desde a decisão que determinou a prisão preventiva.

Prisão

Torres tem permissão, desde o início deste mês, para estudar e trabalhar mesmo estando preso.

O ex-secretário está detido de forma provisória por suspeita de omissão em relação aos atos extremistas ocorridos em 8 de janeiro deste ano, em Brasília.

Torres foi preso em 14 de janeiro e, desde então, está recluso no Batalhão de Aviação Operacional (Bavop), que fica no mesmo terreno do 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, na região administrativa do Guará.

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