Sábado, 13 de Setembro de 2025

PT traça estratégia para enfraquecer apoiadores de Bolsonaro

Partido quer o comando das emendas em 2024 e quem for do PL não vai levar

08/04/2023 às 08h58 Atualizada em 08/04/2023 às 10h50
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PT que dar xeque-mate em 2026:
PT que dar xeque-mate em 2026: "PL será sufocado"

O PT, partido de Luiz Inácio Lula da Silva, já traçou uma estratégia para destruir apoiadores de Bolsonaro.

A sigla identificou que os seguidores mais fieis de Jair Bolsonaro (PL) e da extrema-direita estão em cidades menores, no interior dos estados, principalmente do Sul e Sudeste.

Para combater o aumento dos Patriotas, o Partido quer o comando das emendas parlamentares em 2024 para barrar deputados aliados do ex-presidente.

PL teve grande salto em 2020 no país

O PT fez um levantamento e identificou que nas eleições 2020, o PL teve grande salto em prefeituras e câmaras de vereadores no interior de São Paulo, Minas Gerais e em todos os estados do Sul.

Nos mesmos municípios em que o partido cresceu significativamente, houve um sem-número de emendas parlamentares enviadas por deputados federais do próprio PL.

Curiosamente, em 2022 esses deputados tiveram votação recorde nessas regiões.

A estatística do estudo interno permitiu então concluir que a eleição de prefeito e vereador passa obrigatoriamente pela emenda parlamentar.

Parceria com Arthur Lira

O PT vem articulando nos bastidores, inclusive em parceria com o presidente da Câmara Arthur Lira (Progressistas) para que o controle das emendas parlamentares a partir de agora fique com a legenda de Lula.

A ideia é dividir os repasses para os municípios entre partidos da base aliada e entregar para a oposição valores irrisíveis e a conta-gotas.

"PL será sufocado e não vai conseguir manter o bolsonarismo"

"Sem a máquina do governo federal e sem as emendas parlamentares, o PL será sufocado e não vai conseguir manter o bolsonarismo em alta", aposta um importante cacique do PT.

Para ele, se as emendas forem bem postas e divulgadas, quem vão crescer nessas regiões serão os partidos de centro-esquerda.

"Em 2024 a gente pode não destruir, mas enfraquece o bolsonarismo e em 2026 damos o xeque-mate porque essa gente não volta para o Congresso", garante.

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