
No Brasil o debate sobre a legalização das drogas é uma questão bastante polêmica. Mas, a eventual legalização da venda dessa droga pode ajudar a reduzir os índices de criminalidade e desinchar o sistema prisional?
O STF (Supremo Tribunal Federal) está julgando o Recurso Extraordinário (RE) 635659 e no último dia 2, o ministro Alexandre de Moraes votou a favor da legalização. Em seu voto, ministro fez uma ressalva: para o ministro, uma pessoa flagrada com maconha pode ser presa mesmo que a quantidade seja pequena, desde que outros elementos no flagrante indiquem que se trata de tráfico, não de consumo pessoal.
Em meia a essa polêmica, vemos todos os dias mães desesperadas, como por exemplo essa do vídeo, tentando ajudar o filho a se libertar do vício. Amor materno é algo que não se define, não há como estabelecer dimensões para esse sentimento. Uma mãe é capaz de tudo, inclusive abrir mão de si mesma para cuidar dos seus filhos, principalmente se alguma coisa ameaça a vida deles.
Segundo os psicólogos, muitas mães sofrem por não saberem como ajudar seus filhos quando descobrem que eles estão viciados em drogas. Sabemos a importância do amor materno no tratamento.
A discussão tem sido acirrada entre os políticos. Para o senador Marcos Rogério (PL/RO) o STF está atropelando o Congresso Nacional, que já decidiu anteriormente sobre a matéria. O parlamentar ainda ressalta que isso é, na prática, a possibilidade de enfraquecermos nossas leis e abrir espaço para a impunidade.
“Acredito que todos nos queremos um Brasil melhor, mais seguro e saudável para nossas famílias. A descriminalização do porte de drogas pode abrir portas para um cenário caótico, onde os traficantes se aproveitarão da brecha para ampliar suas redes de distribuição e destruir ainda mais vidas”, afirma Rogério.
O senador entende que a discussão sobre o uso de drogas é complexa, mas que o foco é se esforçar em prevenir o consumo, oferecer tratamento e garantir a repressão eficaz ao tráfico.
ESTUDO
De acordo com um estudo feito em conjunto por pesquisadores britânicos e neozelandês, diz que adolescentes que fumam maconha podem se tornar adultos menos inteligentes. Os publicados na revista cientifica americana “Proceeding of National Academy of Sciences”e apontam que o coeficiente de inteligência, o famoso QI, sofre uma redução pelo uso continuo da planta da espécie Cannabis sativa.
Foram avaliadas 1.037 pessoas (52% homens) nascidas entre 1972 e 1973 na cidade neozelandesa de Dunedin. A maioria foi acompanhada dos 3 aos 38 anos de idade. Os pesquisadores concluem, então, que deve haver um esforço conjunto para retardar o início do uso da maconha, na tentativa de minimizar seus danos à inteligência.
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