
Após ser absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) será julgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, incluiu na pauta da próxima sessão, em 16 de abril, o julgamento da correição aberta contra Moro por sua atuação nas instâncias judiciais relacionadas à Lava Jato.
Em maio de 2023, o corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, abriu uma representação disciplinar contra Moro e a ex-juíza da Lava Jato, Gabriela Hardt.
Ambos são alvo de investigação por conduta irregular durante seus mandatos na 13ª Vara Federal de Curitiba e também durante suas atuações como desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Em setembro de 2023, um relatório parcial do corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, indicou que Moro e Hardt haviam administrado os recursos provenientes de acordos de delação premiada e leniência na operação de forma caótica.
O relatório também sugere a falta de "dever de cautela, transparência, imparcialidade e prudência por parte dos magistrados". Além disso, aponta uma série de indícios de infrações disciplinares por parte dos magistrados envolvidos nos processos da Operação Lava Jato.
O relatório final da investigação, a ser apresentado ao plenário do CNJ, menciona alegados desvios na destinação de quantias bilionárias provenientes de acordos feitos pela Petrobras e empreiteiras como a Odebrecht. Assim, no dia 16, o CNJ irá deliberar sobre possíveis sanções administrativas contra o ex-juiz e a ex-juíza da Lava Jato.
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*Com informações Metrópoles