Segunda, 02 de Dezembro de 2024
Publicidade

Comissão discute parecer sobre povos tradicionais atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão

Essa barragem se rompeu em 2015 e devastou a cidade mineira de Mariana, deixando um imenso impacto econômico e ambiental

11/06/2024 às 18h33
Por: WK Notícias Fonte: Agência Câmara
Compartilhe:
Antonio Cruz/Agência Brasil
Antonio Cruz/Agência Brasil

A comissão externa da Câmara dos Deputados que fiscaliza os rompimentos de barragens reúne-se nesta quarta-feira (12) para discutir e votar o relatório da deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) sobre povos e comunidades tradicionais atingidos pelo acidente com a Samarco Mineração.

Continua após a publicidade
Anúncio

A comissão acompanha os desdobramentos dos crimes socioambientais ocorridos nas cidades mineiras de Mariana (2015) e Brumadinho (2019), após o rompimento de barragens de rejeitos de minério de ferro. Os desastres deixaram quase 300 mortos e causaram sérios danos socioeconômicos em Minas Gerais e no Espírito Santo.

A Samarco era a responsável pela barragem de Fundão, que se rompeu em 2015 e devastou a cidade mineira de Mariana, deixando 19 mortos e um imenso impacto econômico, social e ambiental.

A repactuação dos acordos é mediada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde 2021, diante do fracasso de reparações conduzidas pela Fundação Renova, representante das duas mineradoras.

"Apesar de alguma publicidade do tema, a população atingida não teve
participação nos rumos dessa discussão da repactuação", afirma Célia Xakriabá, no relatório.

O texto ressalta que a repactuação precisa levar em consideração demandas específicas dos povos e comunidades tradicionais e lista algumas recomendações para isso, entre elas, a necessidade de reconhecer a vulnerabilidade territorial no processo de reparação, e de redimensionar os corpos d’águas atingidos pelo rompimento.

A reunião está marcada para as 14 horas no plenário 6.

Continua após a publicidade
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários