O ex-governador André Puccinelli (MDB) está próximo de revelar seu futuro político para a eleição municipal de outubro em Campo Grande. Enquanto ele nega qualquer possibilidade de desistência, adversários e aliados já especulam sobre uma possível retirada da disputa, intensificando os esforços por alianças estratégicas.
No ano passado, Puccinelli firmou um acordo com líderes do PSDB, incluindo Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, visando uma parceria majoritária nos municípios, incluindo a capital. Apesar de muitos considerarem a aliança como certa, o Partido Progressista (PP) também está na disputa pelo apoio.
De acordo com informações, indicam que a senadora Tereza Cristina (PP) tem se encontrado com Puccinelli diversas vezes, apresentando propostas que incluem o apoio à candidatura de Adriane Lopes (PP). Puccinelli, por sua vez, tem demonstrado interesse em avaliar essas possibilidades, equiparando as chances entre apoiar Lopes ou Beto Pereira (PSDB), ambos vistos como opções mais viáveis que sua própria candidatura.
O PP se beneficia da ausência de um pré-candidato ao Senado até o momento, o que pode abrir espaço para Puccinelli buscar essa posição, embora enfrentando a pré-candidatura de Azambuja no PSDB.
Em uma recente entrevista a uma rádio do interior, Puccinelli não descartou a possibilidade de desistir da corrida eleitoral, especialmente se o PSDB assegurar uma aliança que viabilize sua candidatura ao Senado em 2026.
Atualmente, Puccinelli está bem nas pesquisas de intenção de voto. Caso opte por não concorrer à prefeitura, especula-se que ele poderia considerar uma candidatura a vereador, embora ele não tenha se pronunciado publicamente sobre essa alternativa.
O PSDB já lidera em número de partidos aliados, com acordos declarados com Podemos, PSB, Republicanos e PSD. Por sua vez, o PP conta com o Avante e aguarda o anúncio de uma aliança com o PL, que é liderado nacionalmente por Jair Bolsonaro.
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*Com informações Investiga MS