O ex-prefeito de Anastácio e atual pré-candidato pelo PSDB, Douglas Melo Figueiredo, continua com seus bens no valor de R$ 639.194,17 bloqueados devido a uma ação por improbidade administrativa. O desembargador Amaury da Silva Kuklinski do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) negou um recurso, afirmando que a decisão visa proteger os interesses públicos até uma decisão final da 3ª Câmara Cível.
O processo, movido pelo Ministério Público Estadual, baseia-se em um relatório de auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS) que apontou diversas práticas de improbidade administrativa cometidas por Figueiredo durante seu mandato como prefeito de Anastácio, especialmente no exercício fiscal de 2015. Entre as irregularidades destacadas estão permitir aquisições por preços acima do mercado, realizar despesas não autorizadas por lei e celebrar contratos sem observar as formalidades legais.
O MPMS menciona que o TCE-MS identificou 17 achados de irregularidades graves, incluindo pagamentos indevidos de 13º salário ao prefeito e vice-prefeito sem amparo legal, além de aquisições de passagens aéreas sem licitação e compras diretas sem os devidos procedimentos administrativos.
Além das questões administrativas, Douglas Melo Figueiredo enfrenta outra frente jurídica relacionada à sua prisão durante uma operação do Gaeco, que investiga a morte do ex-vereador Dinho Vital. O pré-candidato alegou que a operação tinha motivações políticas para prejudicar sua candidatura, criticando os métodos utilizados pelo grupo de investigação.
A situação judicial e as investigações policiais lançam sombras sobre a campanha de Figueiredo, que busca reverter as adversidades legais enquanto se prepara para disputar a prefeitura de Anastácio nas próximas eleições municipais.
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*Com informações Midiamax