A cúpula nacional do Partido Liberal (PL) está atenta à reação dos filiados após o acordo entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto, com o PSDB em Mato Grosso do Sul. Segundo apurações, um grupo foi designado para monitorar especialmente os pré-candidatos, podendo até retirar a legenda daqueles que não seguirem as diretrizes estabelecidas.
Um dos principais opositores à aliança é o ex-deputado estadual Rafael Tavares, cuja candidatura foi retirada pelo presidente do partido na Capital, Tenente Portela, atendendo a pedido de Bolsonaro. Tavares defende candidatura própria e tem utilizado redes sociais para criticar o PSDB e seus aliados, reforçando sua posição de não apoio ao partido.
O deputado estadual Coronel David, que ouviu o posicionamento da cúpula nacional, destacou que a decisão do partido visa fortalecer a direita e buscar apoio sólido na base eleitoral. Segundo ele, a escolha foi meticulosamente analisada para garantir uma estratégia de retorno ao poder no país.
Há expectativas de mudanças na liderança do PL em nível estadual, com o possível afastamento do presidente Marcos Pollon, que se posiciona contra a aliança. Tenente Portela, próximo a Bolsonaro, é cotado para assumir a presidência estadual, enquanto o deputado federal Rodolfo Nogueira, embora cotado, provavelmente focará na candidatura de sua esposa à Prefeitura de Dourados, Gianni Nogueira.
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*Com informaçoes Investiga MS