A senadora Tereza Cristina (PP) expressou descontentamento com a inclusão de seu nome na articulação entre o Partido Liberal (PL) e o PSDB em Mato Grosso do Sul, conforme anunciado pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto. Em um vídeo divulgado para anunciar Tenente Portela como novo presidente do PL no estado, Valdemar mencionou uma futura aliança com Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, além de Tereza Cristina, para as eleições de 2026, o que gerou desagrado na senadora.
"Liguei para o Valdemar e falei da gravação ridícula que ele fez com o Portela. Não estou junto. No campo nacional, sou aliada do presidente Bolsonaro, sou do campo conservador. Houve uma cisão do PSDB com o PP. Vou continuar onde sempre estive: junto com a Adriane para o que der e vier. Uma coisa que sempre tive foi lado. Aqui, assumi, lá atrás, um lado", afirmou Tereza Cristina.
A senadora deixou claro que não deseja ser associada à aliança entre o PL e o PSDB, destacando suas convicções políticas e sua lealdade à prefeita Adriane Lopes. "Não adianta dizer que sou maravilhosa (no vídeo). Sou do campo conservador. Onde o PP tiver candidato, não só em Campo Grande, vou continuar com a aliança que fiz lá atrás. Em Campo Grande a aliança com PL não deu certo, que vão pro lado do PSDB e ponto. O PP vai de Adriane, o resto é tudo conjectura", ressaltou.
Apesar da amizade com Valdemar da Costa Neto, Tereza Cristina reafirmou sua posição e lealdade à sua aliança política pré-existente, não se envolvendo nas movimentações eleitorais de 2026 no momento. "Existe uma amizade. O Valdemar é meu amigo, gosto muito dele. Fizeram uma escolha, está feita. Nada contra isso, é da política. Na política, também tenho lado e estou com a Adriane. Fizeram as escolhas. Agora, o Beto que declare apoio ao Bolsonaro. Já sabe que sempre teve meu apoio. Também não mudo meu lado. Tenho respeito pelo presidente Bolsonaro, mas em Campo Grande vou continuar onde sempre estive. Não saio do meu quadrado", enfatizou.
Tereza Cristina concluiu destacando sua clareza de posicionamento político e compromisso com suas alianças já estabelecidas. "A eleição de 2026 é outra coisa. Tenho aliança com o PSDB sim, em vários lugares, e espero que cumpram. Não tem dúvida comigo. Sou reta, clara, e meu lado está tomado", finalizou a senadora.
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