A recente aliança entre o PSDB e o Partido Liberal (PL) no Mato Grosso do Sul está provocando mudanças significativas nos planos eleitorais do PL, comandado nacionalmente por Valdemar da Costa Neto e localmente por Marcos Pollon. Anteriormente, Pollon planejava lançar cerca de 40 candidaturas próprias em diferentes municípios do estado, mas o acordo entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel do PSDB, trouxe novas perspectivas.
A troca de Pollon ocorreu após críticas de Azambuja durante uma reunião com Bolsonaro, na qual o presidente do PSDB questionou a postura do PL e sua relação com o extremismo político. Essa situação levou à substituição de Pollon pela liderança de Tenente Portela, que agora enfrenta o desafio de negociar com o PSDB as novas diretrizes da aliança.
Portela, novo presidente do PL no estado, já iniciou conversas com a cúpula tucana para definir os detalhes da parceria. Em declarações à imprensa, Portela destacou que o cenário está em discussão, mas confirmou a manutenção da candidatura própria em Dourados, onde Gianni Nogueira, esposa do deputado federal Rodolfo Nogueira, é pré-candidata.
Entre as mudanças promovidas pela nova gestão do PL, diversas pré-candidaturas foram afetadas, incluindo nomes como Anderson Paes em Batayporã, Alessandro Paulino em Caarapó, Pastor André em Corumbá, Salette Bell em Coxim, Dr. Max em Guia Lopes da Laguna, Adão Gouveia em Ivinhema, Lizete Bazzo em Jardim, Odair Pereira em Jateí, Rovilson Corrêa em Maracaju, Rodrigo Sacuno em Naviraí, e Arion de Souza em Nova Andradina.
A dinâmica política em Mato Grosso do Sul segue evoluindo à medida que o PL ajusta sua estratégia eleitoral diante da nova aliança com o PSDB, com impactos diretos nas próximas eleições municipais.
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*Com informações Investiga MS