Na pesquisa divulgada nesta terça-feira (9), o Instituto Ranking Brasil Inteligência também avaliou a rejeição dos pré-candidatos à prefeitura de Campo Grande. O levantamento, que mediu em quem os eleitores não votariam, revela um cenário complexo para alguns dos nomes mais conhecidos da política local.
A deputada federal Camila Jara (PT/MS) lidera a lista de rejeição com 18%. Este percentual representa um aumento significativo em comparação com as pesquisas anteriores, onde Jara teve rejeições de 7,3%, 12,4%, 15%, 13% e 13%, respectivamente. A atual prefeita Adriane Lopes (PP) aparece em seguida com 15%, também apresentando crescimento em sua rejeição, que foi de 5%, 6,3%, 7%, 10% e 10% nas pesquisas anteriores.
O deputado federal Marcos Pollon (PL/MS) é o terceiro mais rejeitado, com 9%. Esta é a primeira vez que Pollon é incluído na pesquisa de rejeição. O vereador Professor André Luís (PRD) e o candidato Ubirajara Martins (DC) seguem com 8% e 7,6%, respectivamente, ambos mostrando um aumento significativo em comparação com levantamentos anteriores.
Outros candidatos também enfrentam desafios consideráveis. Luso Queiroz (PSOL) tem uma rejeição de 7,2%, Beto Figueiró (Novo) aparece com 6,5%, e Beto Pereira (PSDB/MS) tem 6% de rejeição. Rose Modesto (União Brasil), líder nas intenções de voto, tem a menor rejeição entre os principais candidatos, com 4%.
Além disso, 18,7% dos entrevistados declararam que não sabem ou não responderam, um percentual que tem variado entre 15,6% e 28% nas pesquisas anteriores, mostrando uma significativa parcela do eleitorado ainda indecisa ou reticente em expressar suas opiniões.
A pesquisa de rejeição do Instituto Ranking Brasil traz à tona os desafios que os pré-candidatos enfrentarão na corrida eleitoral de Campo Grande. A alta rejeição de Camila Jara e Adriane Lopes indica a necessidade de ajustes estratégicos em suas campanhas para conquistar o eleitorado indeciso.
Marcos Pollon, apesar de ser um novo nome na pesquisa de rejeição, já enfrenta um percentual significativo de eleitores contrários à sua candidatura. Professor André Luís e Ubirajara Martins também precisam trabalhar para reduzir suas taxas de rejeição e ampliar seu apelo eleitoral.
A baixa rejeição de Rose Modesto pode ser um fator decisivo para consolidar sua liderança nas intenções de voto. No entanto, com um cenário eleitoral ainda incerto e uma alta porcentagem de indecisos, todos os candidatos terão que intensificar suas campanhas e ajustar suas estratégias para superar os desafios e conquistar a preferência dos eleitores.
A pesquisa revela um cenário em evolução, onde a rejeição pode ser tão decisiva quanto a intenção de voto. A capacidade dos candidatos de reduzir a rejeição e aumentar sua aceitação será crucial nos próximos meses, à medida que a corrida pela prefeitura de Campo Grande se intensifica.
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