O Partido Liberal (PL) enfrenta um cenário de incertezas em Mato Grosso do Sul, após decisões que restringem a participação de pré-candidatos nas eleições municipais deste ano. A determinação, advinda de uma aliança entre Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja, ambos do PSDB, resultou na exclusão de diversos nomes do PL que já se preparavam para concorrer.
Em Ribas do Rio Pardo, por exemplo, o pré-candidato Paulo Tucura revelou ter sido informado de que não poderá mais disputar a prefeitura, em decorrência das novas diretrizes impostas pelo diretório estadual do partido. "Lamento, porque seríamos o único candidato de direita, contra três candidatos de esquerda", lamentou Tucura, expressando sua fidelidade a Bolsonaro em um vídeo compartilhado nas redes sociais.
A decisão centralizada em Brasília, com a nomeação de Tenente Portela para liderar o partido no estado, resultou na revisão drástica das candidaturas. Estima-se que o PL, agora sob nova direção, possa apoiar no máximo uma dezena de pré-candidatos em todo o estado, desagradando líderes locais que haviam construído estruturas para as eleições.
A lista de pré-candidatos afetados pela decisão inclui figuras conhecidas em várias cidades de Mato Grosso do Sul, como Dr. Ludowico em Água Clara, João H. Catan em Campo Grande, e Gianni Nogueira em Dourados, entre outros. A revolta cresce entre aqueles que, sem tempo hábil para mudanças partidárias, agora enfrentam a perspectiva de exclusão do processo eleitoral.
A situação evidencia não apenas as disputas internas no PL, mas também a complexidade das alianças políticas regionais que moldam o cenário eleitoral deste ano.
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*Com informações Investiga MS