A briga interna no Partido Liberal (PL) de Mato Grosso do Sul continua intensa para definir os pré-candidatos que sobreviverão após a recente aliança com o PSDB. Até o momento, apenas 10 dos 40 pré-candidatos trabalhados pelo ex-presidente Marcos Pollon resistiram no partido, que agora está sob o comando de Tenente Portela.
Após um protesto contra a aliança entre Jair Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto com Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel, Pollon foi afastado da presidência do partido, deixando os pré-candidatos sem orientação clara dentro da legenda e sem a possibilidade de mudar de partido após o fechamento da janela partidária.
Na incerteza sobre seu futuro político, os pré-candidatos do interior do estado realizaram uma peregrinação até a capital em busca de respostas de Portela, que, por sua vez, tem se mostrado alinhado às decisões de Bolsonaro e agora do PSDB, tornando-se o porta-voz das incertezas para os chamados bolsonaristas.
Entre os pré-candidatos escolhidos, a maioria conta com o apoio decisivo do deputado federal Rodolfo Nogueira, que voltou a ganhar influência após seu afastamento da presidência do partido durante o período em que Pollon esteve à frente.
Rodolfo, alinhado com Bolsonaro e participante frequente das agendas do ex-presidente pelo país, conseguiu emplacar a maioria dos dez pré-candidatos selecionados até agora. Entre eles estão sua própria esposa, Gianni Nogueira em Dourados, Rodrigo Sacuno em Naviraí e Pompílio Junior em Ponta Porã.
Mesmo o deputado João Henrique Catan, que é oposição a Eduardo Riedel no estado, garantiu um candidato em seu reduto eleitoral em Paranaíba, onde o PL deve manter a candidatura de Robson Rezende.
Outros pré-candidatos sobreviveram devido à proximidade com Jair Bolsonaro, como Rodrigo Basso em Sidrolândia, cuja família chegou a escrever o nome do ex-presidente em uma plantação de soja e recebeu sua visita há alguns anos.
Em alguns municípios, os pré-candidatos do PL não são vistos como ameaça pelo PSDB, enquanto em outros casos, o escolhido é próximo ao grupo tucano. Pré-candidatos que apoiaram candidatos do PSDB na última eleição também foram beneficiados pelos padrinhos que intercederam na liberação das candidaturas.
Por enquanto, dos 40 pré-candidatos inicialmente trabalhados por Pollon, apenas os seguintes sobreviveram:
Os demais 30 pré-candidatos ainda tentam garantir suas candidaturas, porém enfrentam desafios significativos para se manterem no processo eleitoral.
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*Com informações Investiga MS