A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e sua madrinha política, a senadora Tereza Cristina, estão enfrentando uma corrida contra o tempo para encontrar um candidato a vice para a coligação. A situação complicou-se quando o Partido Liberal (PL) decidiu substituir o nome previamente indicado por Jair Bolsonaro, deixando Adriane e Tereza em uma posição difícil.
A mudança inesperada por parte de Bolsonaro, que ocorreu na última hora, pegou a dupla de surpresa. Inicialmente, elas contavam com a indicação do PL para a vaga de vice. A decisão abrupta de Bolsonaro não só alterou os planos como também fez com que Adriane e Tereza perdessem a oportunidade de contar com Ademar da Silva Junior, um aliado da senadora que era cogitado para o cargo. Ademar, que ainda ocupa o cargo de secretário Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, não pode se desligar da função a tempo para se candidatar.
Além do desafio de encontrar um novo vice, o prazo para desfiliação de secretários e novas filiações já expirou, complicando ainda mais a situação. Apesar das dificuldades, Adriane se beneficiou de um ato de filiação ao Partido Progressista quando chegou ao partido, garantindo que seus aliados de confiança estejam aptos para a disputa eleitoral de outubro.
Entre os nomes cogitados para a vaga de vice, um dos mais comentados é Maria Helena Bughi, ex-diretora da Agência Municipal de Habitação. Assistente social e servidora de carreira da Prefeitura de Campo Grande, Maria Helena atuou por mais de 40 anos na área de habitação, o que a torna uma figura conhecida e respeitada no meio político.
Outros possíveis candidatos para a vice ainda estão sendo considerados, mas os nomes são mantidos em sigilo. Capitão Contar (PRTB) foi convidado, mas ainda não deu uma resposta definitiva e está avaliando também um convite da pré-candidata Rose Modesto (União Brasil). O pré-candidato Beto Figueiró (Novo) foi abordado, mas recusou a oferta.
Outro nome na lista é o juiz aposentado Odilon de Oliveira, que recentemente se filiou ao partido de Adriane para concorrer na eleição de outubro. Embora tenha sido adversário de Tereza na disputa para o Senado, Odilon é um nome conhecido e pode ser uma opção viável para a chapa de Adriane.
Adriane Lopes contará com a aliança do PP e do Avante, que recebeu o grupo dela e de seu marido, o deputado estadual Lídio Lopes, após a fusão do Patriota com o PTB para formar o PRD. Assim, a possibilidade de um vice vindo do Avante também está em consideração.
Em meio a um cenário político tumultuado, Adriane Lopes e sua equipe estão correndo para resolver a questão do candidato a vice e garantir uma chapa competitiva para as eleições de outubro.
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*Com informações Investiga MS
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