Quinta, 21 de Novembro de 2024
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Briga com PSDB ameaça reeleição de Jerson Domingos na presidência do Tribunal de Contas

Reeleição de Jerson Domingos na presidência do TCE enfrenta resistência após inclusão de Beto Pereira em lista de inelegíveis

27/08/2024 às 11h12
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A disputa pela Prefeitura de Campo Grande tem esquentado não apenas o cenário político local, mas também os bastidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A recente inclusão do candidato tucano, Beto Pereira (PSDB), na lista de políticos que podem se tornar inelegíveis pela Justiça Eleitoral causou um racha entre o atual presidente do TCE, Jerson Domingos, e o PSDB.

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O partido, liderado pelo ex-governador Reinaldo Azambuja, questionou a imparcialidade de Jerson, acusando-o de favorecer Rose Modesto (União), adversária de Beto Pereira na corrida eleitoral. A tensão se intensificou após a divulgação da lista, o que pode impactar diretamente a reeleição de Jerson para a presidência do tribunal.

Com a saída de três conselheiros do TCE, restaram apenas quatro membros aptos a disputar o cargo de presidente. Para formar uma chapa, Jerson Domingos, Flávio Kayatt, Osmar Jerônymo e Márcio Monteiro precisam chegar a um consenso, o que tem se mostrado um desafio. A divisão interna é nítida: enquanto Flávio e Márcio foram indicados por Reinaldo Azambuja (PSDB), Jerson e Osmar têm o apoio de André Puccinelli (MDB), figura que pode ser decisiva na composição.

Puccinelli, aliado de longa data de Osmar Jerônimo, apoia a candidatura de Beto Pereira, mas também mantém uma relação próxima com Jerson Domingos. Essa ambiguidade pode definir o futuro do TCE nos próximos meses, já que, se não houver acordo, Jerson permanecerá no cargo até sua aposentadoria compulsória, no próximo ano.

A disputa pela presidência do TCE é crucial para os rumos políticos do estado, e o desfecho desse impasse será observado de perto. Com o tempo correndo e o prazo para a eleição se aproximando, as negociações internas prometem ser intensas, podendo influenciar diretamente a administração de Campo Grande e os interesses dos principais grupos políticos envolvidos.

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*Com informações Investiga MS

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