Na corrida pela Prefeitura de Campo Grande, a ex-superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), desponta como a favorita, de acordo com os institutos de pesquisa. No entanto, as pesquisas revelam um cenário dividido quanto à extensão de sua liderança e à disputa pelo segundo lugar, que permanece incerta.
Os dados das pesquisas variam significativamente. Rose Modesto é mostrada liderando com uma vantagem que oscila entre 2,5 e 15 pontos percentuais sobre os concorrentes. O Instituto Ranking Brasil Inteligência, por exemplo, atribui a Rose 37% das intenções de voto, enquanto o Novo Ibrape/Campo Grande News aponta 27,8%. A divergência também se reflete na vantagem sobre o segundo colocado: o Ranking Brasil sugere uma liderança confortável de 15 pontos percentuais sobre Beto Pereira (PSDB), enquanto o Ômega reduz essa margem para apenas 2,5 pontos, colocando Adriane Lopes (PP) como uma forte concorrente.
O cenário complicado é acentuado pela suspensão da divulgação de pesquisas pelo Instituto Veritá, conhecido por suas previsões precisas, e por outras restrições impostas pela Justiça Eleitoral. O instituto, que acertou o resultado do primeiro turno em 2022, foi impedido de publicar suas sondagens após a coligação de Adriane Lopes questionar a origem dos recursos e a regularidade de seus registros profissionais.
Entre os outros institutos que conseguiram divulgar seus resultados, há um consenso de que Rose Modesto lidera. Contudo, as discrepâncias nas estimativas dos percentuais e na posição dos candidatos continuam a criar um quadro eleitoral incerto. Beto Pereira (PSDB) e Adriane Lopes (PP) competem acirradamente pelo segundo lugar, com a prefeita recebendo apoio variável entre os institutos.
Camila Jara (PT) aparece consistentemente em quarto lugar, mas a diferença entre as pesquisas chega a quase sete pontos percentuais. De acordo com a média das pesquisas, Rose lidera com 32,17%, com uma vantagem de 13,6 pontos sobre os demais concorrentes, que empatam em 2º lugar.
O cientista político Tércio Albuquerque observa que, apesar das diferenças, as pesquisas são fundamentais para orientar os candidatos sobre a recepção de suas campanhas. Ele ressalta que a influência das pesquisas tende a crescer com a proximidade da eleição, quando o "voto útil" pode se tornar um fator decisivo. Enquanto isso, a estratégia dos candidatos será crucial para consolidar suas posições à medida que a campanha avança e o horário eleitoral gratuito se inicia.
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*Com informações O Jacaré