Sexta, 18 de Outubro de 2024

Governo abandona horário de verão em 2024: Segurança energética em primeiro lugar

Ministro Alexandre Silveira garante reavaliação da medida para 2025, apesar da crise hídrica

17/10/2024 às 10h06
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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Na quarta-feira (16), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o horário de verão não será retomado neste ano, uma decisão que vem em meio à pior seca enfrentada pelo Brasil em 70 anos. Durante uma reunião com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Silveira explicou que a medida visa garantir a segurança energética no país, destacando que desde 2023 o Brasil não corre risco de desabastecimento.

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Silveira ressaltou que a escolha de não reintroduzir o horário de verão neste ano foi fundamentada nas ações planejadas pelo ministério, que visam manter a segurança do suprimento energético e a modicidade tarifária ao consumidor. Embora o retorno do horário de verão possa contribuir para a redução de tarifas, o ministro enfatizou que a modalidade deve ser considerada uma política pública com impactos significativos.

Apesar dos desafios climáticos, as iniciativas do governo, como a preservação dos recursos da bacia do Rio Paraná e a operação do reservatório da Usina de Belo Monte, têm sido eficazes em garantir a geração de energia hidráulica durante os horários de pico. "Temos condições de chegar depois do verão em condição de avaliar, sim, a volta dessa política em 2025", afirmou Silveira, indicando que a questão será reavaliada no próximo ano.

O relatório do ONS destaca que o horário de verão é considerado uma ferramenta importante para aumentar a segurança do sistema elétrico e a modicidade tarifária. No entanto, a decisão de reintroduzir a modalidade em 2025 será cuidadosamente analisada, levando em conta dados técnicos e as necessidades da população.

Com a suspensão do horário de verão, o governo busca um equilíbrio entre a segurança energética e a economia dos consumidores, enquanto planeja um futuro em que as políticas públicas sejam sustentáveis e efetivas diante das adversidades climáticas.

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*Com informações CNN

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