Depois de garantir a sua reeleição por mais quatro anos nas eleições legislativas, na prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), já deu início a uma reforma administrativa na sua gestão. A primeira medida foi a exoneração de João Batista Pereira Júnior, titular da Controladoria-Geral do Município (CGM). Segundo apurações do Correio do Estado , outras exonerações, incluindo as secretárias da Semadur, Kátia Silene Sarturi, e da Sesau, Rosana Leite de Melo, podem ocorrer em breve.
A prefeita está promovendo mudanças não apenas nas secretarias mencionadas, mas também em institutos, agências e fundações que integram a administração municipal. As secretarias de Finanças, Governo, Inovação, Educação e Infraestrutura, no entanto, permanecerão sob a mesma direção por enquanto, com seus titulares mantendo suas funções. Essa estratégia visa revitalizar a administração municipal, acelerar processos de interesse da população e acomodação de partidos aliados ao PP, como PSDB, PL, PSB e MDB, garantindo que os novos indicados possuíssem o conhecimento técnico necessário.
O primeiro escalonamento da administração municipal conta com 13 secretarias, além de diversos órgãos, como o Gabinete da Prefeita e a Procuradoria-Geral do Município. A reforma deve se estender nos primeiros meses do próximo ano, segundo a prefeita. Em entrevista ao Correio do Estado , ela destacou que, no momento, não há outras mudanças nas disposições do secretariado, exceto na CGM. “As equipes atuais estão trabalhando bem, portanto, segue o fluxo”, afirmou.
Contudo, mesmo os secretários que não devem ser substituídos podem deixar seus cargos antes de 2026, pois nomes como Marco Aurélio Santullo e Ademar Silva Júnior já são considerados candidatos para disputas a cargos estaduais ou federais pelo PP. A "dança das cadeiras", portanto, ainda poderá trazer surpresas na administração de Adriane Lopes.
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