Quinta, 21 de Novembro de 2024
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Corrida pela Presidência da Câmara de Campo Grande aquece: Papy e Carlão lideram, mas desafios persistem

Com a prefeita Adriane Lopes no jogo, a disputa se intensifica entre os vereadores, enquanto alianças e resistência marcam o cenário político

04/11/2024 às 09h36
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A disputa pela mesa diretora da Câmara de Campo Grande ganha contornos de uma verdadeira batalha política. Liderada pela chapa dos vereadores Papy (PSDB) e Carlão (PSB), a corrida pela presidência encontra resistência entre as lideranças locais, que se tornam cruciais para a consolidação do apoio necessário. Embora Papy já tenha conquistado votos de boca a boca, o grande desafio será convencer figuras chave, como a prefeita Adriane Lopes (PP) e a senadora Tereza Cristina (PP), responsáveis ​​por mobilizar a classe política a favor de sua candidatura.

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Carlão, por sua vez, parece ter uma posição mais protegida como primeiro secretário, contando com o apoio da prefeita e da senadora, mas enfrenta dificuldades para emplacar Papy, que, apesar de ter votos, é visto com desconfiança por algumas lideranças. Além disso, o grupo do PP, que possui quatro vereadores, também luta por um espaço de destaque, intensificando a disputa pela presidência.

A situação se torna ainda mais delicada para a prefeita Adriane Lopes, que, tradicionalmente, tem influência na escolha do presidente da Câmara. A chapa Papy e Carlão já garantiu apoio específico, incluindo a bancada do PSDB e parlamentares do PT, PL, União e PSB. Com a prefeita precisando construir uma base sólida na Câmara após a escolha da presidência, ela se vê diante de um dilema: enfrentar a chapa emplacada ou arriscar alianças desarticulares que poderiam garantir um início tranquilo de mandato.

Para evitar um racha na base, Adriane precisa agir rapidamente, estabelecendo diálogos diretos com os vereadores sobre sua participação na gestão. Essa abordagem pode reverter a maré a favor da prefeita, que atualmente deve convencer a Câmara a apoiar os nomes de Beto Avelar (PP) ou Professor Riverton (PP), ambos sem o respaldo necessário para uma candidatura sólida.

Com a dinâmica política em constante evolução e a exclusão de algumas opções se tornando um fator decisivo, a disputa pela presidência da Câmara de Campo Grande se transforma em um jogo de estratégia e articulação. A próxima semana será crucial para definir não apenas o futuro da mesa diretora, mas também o tom da governança na capital sul-mato-grossense.

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*Com informações Investiga MS

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