O projeto de lei que visa abolir a jornada de trabalho de seis dias com um descanso e instituir uma escala mais equilibrada para os trabalhadores ganhou o apoio de três dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul. Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB) e Vander Loubet (PT) foram os únicos do Estado a discutir a proposta, que já está gerando discussões nas redes sociais e no Congresso Nacional.
A proposta de mudança na Constituição, de autoria da deputada Érika Hilton (PSOL/SP), tem o objetivo de substituir o modelo atual de jornada de até oito horas diárias e 44 semanais por uma que proporciona mais folgas ao trabalhador, o que, segundo defensores da PEC, ajudariam a melhorar a saúde física e mental da classe trabalhadora.
Embora a proposta tenha obtido apoio de alguns deputados do MS, como os petistas Camila Jara e Vander Loubet, e o tucano Dagoberto Nogueira, outros parlamentares do Estado ainda não se posicionaram. O deputado federal Geraldo Resende (PSDB), por exemplo, explicou que está em missão oficial e que planeja discutir uma proposta com seu partido e com o governador Eduardo Riedel (PSDB) antes de decidir se apoia a medida.
Outros deputados, como Beto Pereira (PSDB), Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL), foram procurados para comentar sobre o assunto, mas sem resposta.
A proposta, que integra o movimento “Vida Além do Trabalho”, já gerou grande repercussão, com mais de 1,3 milhão de assinaturas em um abaixo-assinado online. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) precisa do apoio de 171 deputados para ser protocolada na Câmara, e de 308 votos para serem aprovados em dois turnos. No Senado, são permitidas 27 assinaturas para a tramitação.
Com um apoio crescente entre trabalhadores e parlamentares, a PEC promete ser um marco na busca de um modelo de trabalho mais justo e saudável, refletindo uma mudança significativa nas relações de trabalho no país.
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*Com informações Investiga MS