A taxa de desemprego em Mato Grosso do Sul caiu para 3,4% no trimestre de julho a setembro de 2024, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, divulgados nesta sexta-feira (24). Este é o quarto menor índice do Brasil, atrás apenas de Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina, e representa o segundo menor táxon desde o início da série histórica, superado apenas pelo último trimestre de 2022, que registrou 3,3%.
Em comparação com o trimestre anterior, que teve uma taxa de desocupação de 3,8%, Mato Grosso do Sul vê uma melhoria significativa no mercado de trabalho, com 52 mil desempregados e 1,447 milhão de sul-mato-grossenses ocupados, o que eleva o nível de ocupação para 64,2%, a quarta maior do país.
Além disso, o setor privado de Mato Grosso do Sul atingiu novos recordes, com 757 mil trabalhadores empregados, um aumento de 1,6% em relação ao trimestre anterior e 3,4% em comparação ao mesmo período de 2023. O número de trabalhadores com carteira assinada também atingiu um marco histórico, chegando a 585 mil. O comércio, com 294 mil trabalhadores, foi o setor que mais se expandiu, alcançando o maior volume desde 2012. Outros setores, como agropecuária, construção e serviços, também apresentaram crescimento.
Apesar dos avanços, o rendimento médio real dos trabalhadores no Estado foi de R$ 3.384, com um nível alto de 1,48% em relação ao trimestre anterior, mas ainda inferior ao mesmo período de 2023, quando houve uma queda de 2,58 %. A taxa de informalidade segue significativa, atingindo 32,1% da força de trabalho, mas o número de trabalhadores por conta própria e de trabalhadores domésticos também aumentou.
Em resposta a esses desafios, o secretário Jaime Verruck, da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), ressaltou a importância de programas de qualificação como o MSQualifica, que visa capacitar trabalhadores e reduzir a informalidade. “Estamos focados na qualificação para atender à crescente demanda de empreendimentos no Estado”, afirmou o secretário, destacando a parceria com instituições como Senac, Senai e Senar.
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