A reprovação das contas eleitorais de dois vereadores eleitos em Campo Grande, Jean Ferreira (PT) e Leinha (Avante), pela Justiça Eleitoral gerou um clima de tensão, principalmente entre os suplentes, que estão de olho na possibilidade de assumir as vagas. Ambos recorreram à decisão do juiz Marcelo Andrade Campos Silva, mas a situação já movimenta os bastidores da política local.
De acordo com um jurista, a perda de obrigação por erro na prestação de contas é provável, já que punições mais graves ocorrem apenas em casos de não prestação de contas. Contudo, o cenário de possíveis mudanças nas vagas despertou a atenção, e os cálculos sobre a redistribuição de mandatos já foram feitos.
No caso de Leinha (Avante), a perda de seus 3.167 votos prejudicaria severamente o partido. Sem esses votos, o Avante perderia a segunda vaga nas sobras e o Partido Progressista (PP) assumiria a posição, beneficiando o suplente Sandro Benites. Já a coligação de Jean Ferreira (PT) não perderia vagas, mas o PT perderia uma das três cadeiras conquistadas, que seria repassada à candidatura do PcdoB, a professora Madalena, primeira suplente do partido.
Os cálculos eleitorais baseados no quociente eleitoral de 15.054 votos mostram que 21 das 29 vagas foram distribuídas diretamente, enquanto outras oito foram definidas pelas sobras. Nesse processo, diversos partidos, como MDB, PP, Republicanos, Podemos, União, PT, PSDB e Avante, disputaram as vagas restantes na Câmara Municipal de Campo Grande.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias.
*Com informações Investiga MS