Os líderes do PSDB em Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja, encontram-se cada vez mais distantes de uma possível filiação ao Partido Liberal (PL), comandado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar da promessa de Azambuja de liderar o PL no estado, os desafios políticos e resistências internas de ambas as siglas dificultam qualquer aproximação.
Deputados federais como Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende já manifestaram a Azambuja que não pretendem migrar para o PL, que permanece sob a liderança de Tenente Portela, mesmo com insatisfação de parte dos filiados. Dagoberto foi categórico ao descartar a possibilidade de Azambuja ingressar no partido bolsonarista, apontando que o PSDB avalia possíveis fusões antes de qualquer decisão.
Obstáculos políticos e rejeição interna
A rejeição ao PSDB dentro do PL também pesa. Líderes como João Henrique Catan, opositor de Eduardo Riedel na Assembleia Legislativa, e o deputado federal Marcos Pollon criticam a aproximação. Pollon chegou a classificar o PSDB como “partido de esquerda” e responsável por desarticular candidaturas municipais do PL, gerando descontentamento entre aliados de Bolsonaro.
Contexto nacional e entraves estratégicos
Além das dificuldades locais, as investigações que envolvem Bolsonaro em articulações golpistas e suas imposições sobre o comando do partido são apontadas como fatores que distanciam os tucanos, que atualmente participam do diretório nacional do PSDB, onde mantêm maior autonomia.
Com um cenário de disputas internas e resistências mútuas, a aliança entre PSDB e PL parece cada vez mais improvável, mesmo com a tentativa de Azambuja de costurar parcerias no passado.
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*Com informações Investiga MS