A sessão da Câmara Municipal de Campo Grande nesta quinta-feira (5) foi marcada pela eliminada à votação da proposta de reforma administrativa pela prefeita Adriane Lopes (PP). O projeto, que prevê mudanças estruturais para os próximos quatro anos, sofreu resistência devido às particularidades das secretarias de Cultura e Educação, principal alvo das críticas dos vereadores.
Os parlamentares argumentaram que a unificação poderia comprometer os orçamentos e a eficiência das duas massas. “A Educação já tem demandas gigantescas, e a Cultura precisa de autonomia para crescer”, destacou o vereador Ronilço Guerreiro (Podemos).
Diante da insatisfação, a prefeitura chegou a criar uma Fundação de Cultura, que ficará subordinada à Secretaria de Governo e Relações Institucionais. A mudança será formalizada por meio de emenda, com prazo de 120 dias para sua implementação.
Além da criação da Fundação de Cultura, a reforma administrativa reduz o número de secretarias de 13 para 12, extingue pastas e subsecretarias, e cria novas estruturas para modernizar a gestão. Confira as principais mudanças:
Secretarias criadas:
Mudanças de nomenclatura:
Alterações nas atribuições:
Órgãos vinculados:
Com as alterações na proposta, a reforma deve voltar à Câmara para nova análise e possível votação na próxima semana. A prefeita Adriane Lopes ressaltou que as mudanças visavam à eficiência administrativa e à modernização da gestão pública, mas trouxeram a necessidade de diálogo com os vereadores.
“Nosso objetivo é atender às demandas da população, mas sempre com respeito às opiniões e contribuições do Legislativo”, afirmou a prefeita.
A decisão de barrar o projeto, no entanto, evidencia o peso do debate sobre prioridades na administração municipal e como estas impactam áreas essenciais, como Educação e Cultura.
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*Com informações Investiga MS