A corrida pela presidência da Câmara Municipal de Campo Grande segue indefinida, com os vereadores tentando evitar uma disputa direta no dia 1º de janeiro. A chapa liderada por Papy (PSDB) como presidente e Carlão (PSB) como primeiro secretário tem maioria, mas enfrentou resistência do PP, partido da prefeita Adriane Lopes e dono da segunda bancada maior.
Apesar das conversas, o PP, que conta com quatro vereadores, não abre mão de um espaço de destaque na mesa diretora. Enquanto isso, o PSDB, com cinco parlamentares, tenta equilibrar a composição para evitar um desgaste político que compromete a governabilidade de Adriane.
A prefeita e a senadora Tereza Cristina (PP) são apontadas como mediadoras potenciais para destravar o impasse. O grupo de Adriane considera inaceitável assumir cargas menores na mesa, mesmo com a promessa de lideranças comissões importantes. Por outro lado, Papy e Carlão defendem que o consenso garantiria estabilidade política desde o início da legislatura.
O Partido Progressista enfrentou ainda uma divisão interna. Sem um candidato definido entre nomes como Beto Avelar, Delei Pinheiro e Professor Riverton, o grupo aumenta a incerteza sobre sua estratégia. Enquanto isso, a chapa de Papy já garante o apoio de 23 dos 29 vereadores eleitos, embora os aliados de Adriane duvidem da força real desse apoio.
Com o prazo se esgotando, a falta de consenso pode levar a uma votação acirrada que deixará marcas profundas no início da nova legislatura.
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*Com informações Investiga MS