A Câmara de Campo Grande voltará ao trabalho com um tema polêmico em pauta: o transporte coletivo. O vereador Junior Coringa (MDB) conseguiu reunir as assinaturas necessárias para solicitar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o serviço, mas o pedido promete enfrentar desafios antes de ser apresentado, em 20 de fevereiro.
Coringa conta com o apoio de outros nove vereadores para a iniciativa, incluindo nomes como André Salineiro (PL), Flávio Cabo Almi (PSDB), e Jean Ferreira (PT). No entanto, o presidente da Câmara, vereador Papy (PSDB), se mostra cauteloso, sugerindo que a CPI só seja instaurada após a conclusão de uma perícia judicial em andamento. Para Papy, seguir um rito adequado para garantir a efetividade da comissão é essencial e evitar uma investigação infrutífera.
A questão do transporte coletivo é uma constante fonte de insatisfação entre a população e os vereadores, sendo um tema recorrente nas discussões da Câmara. No passado, tentativas semelhantes de instaurar uma CPI foram rejeitadas ou desconsideradas, levantando dúvidas sobre a possibilidade de investigar a concessão do serviço. Em 2021, o então vereador Marcos Tabosa (PDT) obteve 12 assinaturas para uma CPI, mas a proposta foi barrada pela Câmara, por ser considerada "ampla demais".
Enquanto isso, o vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) afirmou que ainda não assinou o pedido, alegando que o requerimento precisa ser mais claro. “Não pode ser um genérico”, declarou ele, ressaltando a necessidade de detalhes precisos antes de qualquer decisão.
Apesar das dificuldades, Coringa e seus aliados permanecem firmes na proposta, e o tema promete continuar gerando debate nos próximos dias.
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*Com informações Investiga MS