Quinta, 21 de Novembro de 2024
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Motoristas de transporte coletivo fazem GREVE na Capital

Categoria pede reajuste salarial de 16%, enquanto consorciadas oferecem 6,4%

18/01/2023 às 07h18 Atualizada em 18/01/2023 às 07h42
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Ainda não há previsão se a paralisação ocorrerá nos próximos dias
Ainda não há previsão se a paralisação ocorrerá nos próximos dias

Conforme anunciado pelos motoristas de ônibus sobre paralisação nesta quarta-feira (18), o transporte coletivo amanheceu paralisado em Campo Grande.

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O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano (STTCU) informou que a paralisação está acontecendo porque não houve acordo sobre reajuste salarial com o Consórcio Guaicurus. A categoria pediu 16%, mas empresários ofereceram 6,4%.

A frota das empresas Viação São Francisco, Cidade Morena, Campo Grande e Jaguar, permaneceram nos pátios e os motoristas 'cruzaram os braços'. A Polícia Militar acompanha de longe a concentração dos manifestantes, na Jaguar.

Todos os terminais estão vazios. Algumas vans estão fazendo serviço de transporte de passageiros e o fluxo de corrida com Uber e demais categorias, aumentaram neste início da manhã.

Na tarde de terça-feira (17), a Justiça do Trabalho negou pedido do Consórcio Guaicurus que tentava impedir a paralisação dos motoristas do transporte coletivo de Campo Grande.

O advogado do Consórcio Guaicurus, Felipe Barbosa, informou que o juiz plantonista negou o pedido em carácter de urgência.

"Nosso pedido de liminar foi indeferido, o juiz destacou no despacho dele que ainda não apresenta riscos. E disse que se houver a paralisação, vai reavaliar o pedido e notificar o sindicato", relatou.

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Ação trabalhista

Os empresários alegam que o reajuste solicitado não será concedido porque, segundo eles, o valor da nova tarifa do transporte público ainda não está definido.

Com a negativa do Consórcio, o sindicato sinalizou a paralisação dos motoristas ‘a partir’ desta quarta-feira (18). Ainda não sabem se a mobilização segue nos demais dias da semana.

O presidente do Consórcio Guaicurus, João Resende, disse que a empresa entrará com ação trabalhista para impedir a paralisação, por considerar uma infração.

“Nós pedimos para que não fizesse, pedimos para que seguissem a lei. Vamos protocolar agora a tarde com o juiz de plantão”, disse. Resende afirmou que a Prefeitura Municipal não se manifestou a respeito da nova tarifa, que há mais de um mês vem sendo tratada pela empresa.

Sem acordo

Desde 22 dezembro, as negociações sobre o reajuste salarial estão sendo feitas, mas ainda não chegaram a nenhum acordo. O Sindicato já vinha alertando as empresas sobre possível paralisação.

A empresa consorciada declarou que é a Prefeitura Municipal de Campo Grande é responsável pelo reajuste salarial.

Em reunião com a empresa no dia 27 de dezembro, foi proposto aos motoristas um reajuste de 6,4%, mas o sindicato rejeitou inicialmente a proposta. Um novo encontro foi marcado para o dia 29 de dezembro, mas adiado após pedido do Consórcio.

Reajuste da tarifa

O Consórcio Guaicurus pede aumento da passagem do transporte público de R$ 4,40 para R$ 8. De acordo com o diretor-executivo do consórcio, Robson Strengari, o novo preço considera diversos fatores, como a alta do combustível e Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC).

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