O Brasil viveu um momento inédito no cinema com a vitória de Ainda Estou Aqui no Oscar, consagrando o filme como Melhor Filme Internacional. Dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, o longa emocionou o público global e colocou o cinema nacional em destaque. Entretanto, enquanto a maioria dos políticos celebrou a conquista, a obra também gerou críticas ferrenhas, especialmente entre figuras da direita.
O vereador de Campo Grande, Rafael Tavares (PL), disparou críticas ao filme, classificando-o como "propaganda comunista". Para ele, a vitória reflete a hegemonia da esquerda na produção cultural: “A direita precisa produzir conteúdo para equilibrar essa disputa. Cultura precede política”.
A divisão ideológica não parou no Oscar. Em meio à euforia do Carnaval, o deputado João Henrique (PL) optou por elogiar a cantora Claudia Leitte por superar boicotes e alcançar recordes de público. Por outro lado, o deputado federal Marcos Pollon (PL) reforçou sua postura crítica, compartilhando um vídeo que associa a festa a violência e crimes.
Apesar das controvérsias, Ainda Estou Aqui foi amplamente celebrado por políticos de diferentes vertentes. O governador Eduardo Riedel (PSDB) classificou a vitória como histórica, enquanto a deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) ressaltou o protagonismo feminino no cinema brasileiro. A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), também elogiou a conquista, destacando a importância do filme para unir o país e projetar a cultura brasileira no cenário global.
A vitória de Ainda Estou Aqui marca não só um avanço para o cinema nacional, mas também evidencia como a cultura segue sendo um campo de batalhas ideológicas no Brasil.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias.
*Com informações Investiga MS