Quarta, 10 de Setembro de 2025
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Governo Lula entra em pânico e zera impostos de alimentos para evitar crise no mercado

Medidas extremas são adotadas na tentativa de controlar a inflação e acalmar a pressão popular

07/03/2025 às 09h42
Por: Tatiana Lemes Fonte: Agência Brasil
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Foto: Cadu Gomes
Foto: Cadu Gomes

Em uma tentativa desesperada de controlar a inflação dos alimentos, o governo Lula decidiu adotar medidas drásticas que incluem a redução do Imposto de Importação de nove produtos essenciais. A decisão foi tomada após intensas reuniões, incluindo uma com empresários e ministros, e visa combater o aumento vertiginoso dos preços no Brasil.

O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou que, a partir dos próximos dias, o imposto sobre alimentos como azeite, milho, óleo de girassol, sardinha, biscoitos, massas alimentícias, café, carnes e açúcar será zerado. Além disso, a cota de importação de óleo de palma será aumentada substancialmente de 65 mil para 150 mil toneladas. Para o governo, essa é a única forma de dar uma resposta rápida à pressão popular por preços mais baixos nos supermercados.

Alckmin se apressou em garantir que a medida não prejudicará os produtores nacionais, embora a redução de impostos favoreça alimentos importados. Segundo ele, a medida complementa a produção interna sem causar danos ao mercado agrícola local. Porém, o governo parece não ter outra saída diante da crise.

A situação é tão crítica que o governo também anunciou o fortalecimento dos estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), uma tentativa de evitar escassez no mercado. Com os pedidos de ajuda da companhia já chegando a R$ 737 milhões para reconstituir os estoques, a pressão para garantir alimentos acessíveis para a população se tornou um desafio gigantesco.

Em um esforço para tentar reverter o cenário de alta dos preços, o governo também se comprometeu a priorizar os alimentos da cesta básica no próximo Plano Safra, com financiamentos subsidiados para produtores rurais. A expectativa é que essa medida estimule a produção de itens essenciais para o mercado interno.

Além disso, o governo irá acelerar o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), que permitirá a inspeção e liberação mais rápida de produtos como leite, mel, ovos e carnes, para tentar garantir que os alimentos cheguem mais rápido e com preços mais baixos aos consumidores.

Essas medidas, embora significativas, demonstram o desespero do governo Lula para conter a inflação alimentar e evitar um impacto maior na aprovação do governo. A situação permanece tensa, e a efetividade dessas ações está longe de ser garantida. O Brasil aguarda as consequências dessa tentativa de estabilização de preços, com o impacto direto nas famílias brasileiras já sendo sentido nas prateleiras dos supermercados.

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