O Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central revelou que ainda há R$ 8,9 bilhões “esquecidos” em bancos e instituições financeiras. Com 49,5 milhões de beneficiários, o montante é dividido entre pessoas físicas, que somam R$ 6,8 bilhões, e empresas, com R$ 2,1 bilhões.
Entre os valores, mais de 36,8 milhões de beneficiários têm menos de R$ 10 a receber, enquanto quase 980 mil possuem valores acima de R$ 1 mil. Os bancos concentram a maior parte dos recursos, com R$ 5,1 bilhões, seguidos por consórcios (R$ 2,3 bilhões) e cooperativas (R$ 785,7 milhões).
Embora o prazo inicial para saque tenha terminado em 16 de outubro, o governo federal prepara novas rodadas de saques. A mudança ocorreu após a sanção de um projeto de lei do presidente Lula, que permite a incorporação de valores não resgatados ao Tesouro Nacional.
Próximos passos para recuperar o dinheiro
Um edital será publicado detalhando as novas regras. Após sua liberação, os beneficiários terão 30 dias para solicitar os valores de forma direta. Caso contrário, será possível recorrer à Justiça por até seis meses.
O processo será encerrado definitivamente em 25 anos para quem não reivindicar os recursos, que serão incorporados ao patrimônio da União.
Para consultas, basta acessar valoresareceber.bcb.gov.br usando conta Gov.br nível prata ou ouro, com verificação em duas etapas habilitadas, o que aumenta a segurança dos dados dos usuários.
O Banco Central reforça que o aplicativo Gov.br é indispensável para o acesso ao sistema, incluindo validação facial e vinculação a um único dispositivo.
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*Com informações Metrópoles