Um vídeo perturbador que circula nas redes sociais expõe um crime hediondo ocorrido em uma cidade da região leste de Mato Grosso do Sul: dois empresários são acusados de abusar de um adolescente de 14 anos com um cavalo, em troca de dinheiro. As imagens mostram o jovem sendo obrigado a se ajoelhar para que os abusos fossem praticados. A crueldade do ato, somada à vulnerabilidade da vítima, gerou indignação e revolta na comunidade local.
A Polícia Civil investiga o caso, que chocou a cidade. Os suspeitos, donos de uma academia e de uma loja de ração, teriam oferecido R$ 20 ao adolescente para realizar o ato repugnante. Segundo o boletim de ocorrência, um dos empresários teria dito que "só valeria a aposta se a genitália alcançasse a boca do menor", demonstrando a perversidade dos envolvidos.
O adolescente, que possui Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositivo Desafiador (TOD), teria aceitado a proposta e se ajoelhado. Essa informação foi confirmada pela avó do jovem, que o autorizou a ir ao haras onde o crime ocorreu. Nesse momento, um dos suspeitos teria tentado colocar a genitália do animal na boca do jovem, enquanto o outro o induzia a pegar a genitália do cavalo e fazer movimentos. A polícia também investiga a informação de que o pagamento de R$ 20 foi realizado via Pix, o que pode configurar outros crimes, como corrupção de menores.
A avó do adolescente, que o autorizou a ir ao haras onde o crime ocorreu, afirmou que confiava em um dos suspeitos. O caso veio à tona após o vídeo chegar ao conhecimento de uma conselheira tutelar e de mães de outros adolescentes que frequentam o haras. Uma delas relatou que seu filho, de 16 anos, confirmou que o ato com o jovem de 14 anos seria uma "brincadeira", mas que os empresários lhe pagaram por isso. A polícia investiga se outros adolescentes foram vítimas dos empresários.
Apesar da gravidade das acusações e da existência do vídeo, os empresários não foram presos até o momento. A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer o caso e responsabilizar os envolvidos. A expectativa é que a pressão da sociedade e a repercussão do caso levem a uma rápida conclusão do inquérito e à prisão dos culpados.
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